Tuesday, December 11, 2007

Aulas práticas 8 e 1 de Dezembro

Olá pessoas!!!! Já lá vai algum tempo que não posto nada aqui e tambem já lá vais algum tempinho que não reflicto nada sobre o livro, mas o semestre está a acabar e os trabalhos começam a apertar...Bem mas cá estou, mais vale tarde do que nunca.
As duas aulas passadas práticas de tecnologias foram dedicadas ao projecto que iremos realizar on-line até ao final do semestre.
Primeiro fizemos a macro estrutura do projecto através do programa c-map, um programa muito bom, visto que nos permite fazer esquemas. Se soubesse o que sei hoje não tinha perdido tanto tempo de volta do word a fazer esquemas. O nosso esquema centrou-se naquilo que iamos fazer on-line, ou melhor, o que pensámos em fazer on-line. Começaremos por disponibilizar a informação sobre o potencial pedagogico de duas tecnologias, hi5 e myspace, no wordpress, depois criaremos uma conta de hi5 e de myspace, onde demonstraremos como é que estas duas tecnologias podem ser utilizadas em contexto educativo.
Na aula da semana passada dedicamos grande parte do nosso tempo de aula a explorar o wordpress... e que grande dor de cabeça pois nunca nenhuma de nós tinha trabalhado com este "blog", o que complica sempre um bocadinho, mas desta vez complicou ainda mais devido à complexidade do wordpress. Mas nada que não se resolva com um bocadinho de prática.

Bem hoje fico-me por aqui, já estamos quase quase de ferias!!!!!!!

Sunday, November 25, 2007

Aula Prática 23 Novembro 2007

Na sexta feira passada tivemos mais uma aulinha prática de tecnologias educativas II. Apresentamos os power point´s sobre as tecnologias em que estamos a trabalhar, no meu caso hi5 e myspace. Era suposto termos apresentado o trabalho a semana passada, mas devido a alguns problemas com as energias não deu para o fazer, pois os computadores estavam a ir abaixo constantemente. Esta semana tivemos outro contratempo...so conseguiamos entrar num dominio nos computadores, os outros todos, incluindo o dominio onde tinhamos guardado o nosso trabalho, estava inacessivel. Mas também não foi por isso que deixamos de apresentar o trabalho, pois voltamos a faze-lo, claro que o outro estava muito melhor tanto em termos de organização como em termos estéticos, mas pronto creio que não correu mal a apresentação. Com os computadores já se sabe como é, às vezes é preciso saber dar a volta por cima e arranjar várias soluções e tentar várias maneiras de resolver o problema. Como Papert diz Fluência tecnológica é quando é quando as pessoas perante um problema conseguem arranjar várias e diferentes maneiras de o solucionar, sem nunca desistirem.
Depois das apresentações preenchemos o Story Board para o nosso projecto, onde indicamos o que iremos fazer no nosso projecto online. Num outro post falarei mais e melhor sobre o nosso projecto.


Saturday, November 17, 2007

O computador como um aborrecimento

O que mais me chamou à atenção neste capitulo 5 foi mesmo o ponto em que Papert nos fala sobre os miudos que simplesmente não acham piada nenhuma ao computador.
Pois é, tal como há crianças que adoram os computadores e tudo que os envolve há também aquelas que não se interessam por este mundo. Papert diz-nos que o problema talvez resida no erro que existe no ambiente de aprendizagem da casa ou da escola e que estas crianças/pessoas tiveram uma experiência pouco limitada no que respeita ao que se pode fazer com o computador por terem uma visão estreita das suas possibilidades.
O facto de nas salas de aula os computadores não conseguirem dar resposta à quantidade de crianças pode provocar um ambiente de agressividade, pois os alunos mais insistentes conseguem ficar sempre no computador, os menos insistentes desistem e dizem que os computadores não ssão para eles.

Normalmente são as raparigas a deixarem os computadores para os rapazes. É verdade que os rapazes parecem perceber bem mais de computadores do que nós raparigas, mas isto acontece porque eles se interessam pelos computadores e gostam, mas também ha muitas raparigas que gostam de computadores e de tudo o que os envolve, incluindo a parte dos fios e daquelas coisas que na maior parte das vezes nós não gostamos e percebem tanto como os rapazes e também há rapazes que por não se interessarem por computadores não percebem nada. Eu vou percebendo algumas coisas, se bem que na maior parte das vezes tenho que pedir ajuda.
Bom mas voltanto ao livro, é importante não impingir o computador a alguém que se mostra relutante, pois como em qualquer situação de aprendizagem, contradiz a vantagem mais importante que é ter uma relação positiva com o computador.

Thursday, November 8, 2007

Olhar Digital - Crianças em perigo

Capítulo 4 - Valores

Nesta quarto capitulo Papert fala-nos acerca dos Valores e centra-se em três temas fundamentais:

  • No que é importante ensinar;

  • No Materialismo;

  • Nos perigos da internet.

E afinal o que é realmente importante importante ensinar a uma criança? Como o autor nos diz é necessário que aquilo que a criança aprenda contenha algum significado para ela. Muitos alunos não percebem qual a importância de discplinas como a matemática e a gramática e uma das razões porque isso acontece é porque a maior parte das crianças acham que os professores lhes ensinam aquelas matérias porque são obrigados e não porque encontram uma razão suficientemente válida, nem estão convencidos da sua real importância. Ora tal como o autor nos diz isto faz com que "o sistema educativo fomente um sistema de cinismo entre os alunos".

Quando pensamos em aprendizagem na familia é necessário que a mesma tenha em consideração a preservação de valores de honestidade e de respeito por cada individuo. Se não vejamos, na cultura das crianças a ideia de imitir juizos de valor sobre os outros a partir das suas capacidades mentais está bem vincada e esta forma de pensamento é encorajada na maior parte das vezes pela própria escola. Esta maneira de pensar reside no facto de a escola proporcionar um leque muito reduzido de maneiras para se fazerem as coisas que só vai de encontro a algumas crianças, devido a isto cria-se uma generalização de que algumas pessoas não conseguem pura e simplesmente aprender um determinado assunto e baseiam esta "teoria" apenas no insucesso do aluno.

Papert chama-nos à atenção para um exemplo que passo a citar " A maioria das pessoas que aprendem francês na escola, aprendem-no de uma forma muito deficiente e acabam por falar um francês que deixa muito a desejar (...) poderemos, contudo, afirmar que estas pessoas não têm queda para o francês? Parece-me bem que não o podemos fazer. Sabemos perfeitamente que se vivessem em França, falariam o francês com uma fluência semelhante aos próprios franceses." Portanto não podemos afirmar que estas pessoas não têm capacidade para aprender francês, a defeciência estará relacionada de certo modo com as condições desfavoráveis existentes nas escolas.

Referindo-me agora ao segundo ponto deste capitulo, o materialismo, sabemos que a ideia de um computador para as crianças está intimamente associada a um crescente materialismo na vidas das crianças. As familias devem assegurar que o facto de alguem ter um computador nunca se tornará num sinal de estatuto. Devemos antes considerarmo-nos felizes por termos um e aproveitar isso para facilitar aos outros o privilegio que temos, como por exemplo ensinar a trabalhar com o computador outras crianças que não dispõem de um.

Uma das grandes vantagens da cultura da internet são as suas fortes tendências igualitárias. O aspecto negativo está associado à tendência para valorizar o progresso tecnologico como um critério de sucesso.

Pegando agora no terceiro e ultimo ponto deste capitulo, mas nao o menos importante, Papert alerta-nos para os perigos da internet. É claro que a internet têm imensas vantagens, apenas com um simples clik podemos aceder a toda a informação que queremos à hora que desejamos. Mas tendo vantagens, tem consequentemente serios riscos, como por exemplo a criança falar com pessoas desconhecidas que inventam identidades e que levam a outra pessoa a pensar que está a falar com uma pessoa determinada pessoa e na realidade está a falar com alguem que nem sequer existe. Aqui reside um grande perigo que é o facto de as crianças/adolescentes gostarem desta "cultura" de falsas personagens. Mas afinal como é que é possivel combater estes perigos?
Os pais podem evitar que as crianças contactem com pessoas indesejáveis bloqueando a comunicação com sites considerados indesejáveis ou ainda pertimir apenas que a criança comunique com um unico site que funcionará como uma porta de entrada para uma rede mais ampla.

Até à próxima

Deixo-vos aqui mais alguns links referentes a este último ponto, que a meu ver é o mais importante deste capítulo.

http://64.233.183.104/search?q=cache:TJcFH8ajvm0J:www.sitiodosmiudos.pt/imprimiveis/imagens/Pais_imp/InternetSeguranca.pdf+perigos+da+internet&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=1&gl=pt

http://www2.cifop.ua.pt/nonio/seguranet/guia_pais.htm







Thursday, November 1, 2007

A Aprendizagem



Neste 3 capítulo do livro "A familia em Rede", Seymour Papert começa por nos chamar à atenção para a aprendizagem que é feita através dos programas educativos e como os pais são influênciados pela escolha dos mesmo.
A maioria dos programas educativos que os pais compram para os seus filhos são programas desumanizados e de carácter mercantil, pois são jogos que reforçam os aspectos mais pobres da educação, ou seja, são abordagens rotineiras das capacidades de escrever, ler e contar, deixando assimescapar a oportunidade de enriquecer e fortalecer os melhores aspectos da educação.
Apesar de muito educadores fazerem "frente" a esta tendência, a indústria informática continua a colocar ênfase nas capacidades mais básicas e rotineiras da educação, alimentando assim as crenças defecientemente fundamentadas dos pais em relação à maneira de aprender das crianças.
Este é um aspecto muito preocupante, pois alimenta perigosos retrocessos nas politicas educativas.
Seymour Papert faz referência a um grande psicólogo, Piaget que popularizou o termo Construtivismo. Este movimento teorico defende que a aprendizagem deve ser autodirigida, onde a criança tem de contruir conhecimento e o papel do professor é apenas o de criar condições para a invenção.
Ora muitos pais ao verem a energia e concentração desencadeadas pelos jogos de video e preocupadas com a aprendizagem dos seus filhos pensam "Se ao menos essa energia pudesse ser mobilizada para algo mais importante..." É então que o autor nos apresenta três formas de se tornar este desejo realidade:



  • A abordagen instrucionista onde se produz um jogo de raciociono simples . Se as crianças gostam de jogar e os pais querem que eles aprendem por exemplo a tabuada, então far-se-á um jogo onde as crianças tenham de dar a resposta correcta a pequenos problemas de multiplicação. Infelizmente esta é a abordagem mais seguida pelos fabricantes de programas de computador.

  • A abordagem construcionista onde nós é que fazemos o próprio jogo, visto que somos capaze de jogar, também seremos capazes de produzir um jogo e assim aprender com a sua construção.

  • A abordagem do aprender sobre a aprendizagem tem a ver com a questão de os jogos só serem bons para a aprendizagem quando podem ser directamente relacionados com o conhecimento de estilo escolar.
No seguimento deste tema encontrei alguns artigos na net interessantes:


http://www.abed.org.br/seminario2003/texto11.doc

http://www.niee.ufrgs.br/ciiee2003/COMUNICACIONES/BLOQUE%203/Formacao%20de%20professores%20inclusivos%20Uma%20nova%20forma%20de%20educar%20.doc



Friday, October 26, 2007

e-learning

O e-learning é uma metodologia de aprendizagem e caracteriza-se pelo uso da Internet. Aplica o potencial das tecnologias de informação e comunicação ao desenvolvimento da aprendizagem e da formação.
É um processo personalizado, que permite a flexibilidade em termos de tempo e espaço, pois formador e aluno não se encontram fisicamente no mesmo local, mas ligados através da rede. É através da Internet que são transmitidos os conteúdos educativos e é feito o acompanhamento pelo formador.
Um curso de e-learning está dividido por unidades de conhecimento, que representam graus de evolução. O formando é avaliado em cada módulo pelo seu desempenho, o que lhe permite obter o feedback necessário para corrigir os erros e identificar os progressos efectuados.


Vantagens do e-learning:
  • Inovação em processos de formação; Redução e racionalização dos recursos;

  • Flexibilidade de ensino e aprendizagem;

  • Auto-formação;

  • Flexibilidade temporal;

  • Formação para activos;

  • Interactividade fácil;

  • Distribuição rápida dos conteúdos;

  • Acessibilidade a conteúdos mais apelativos;

  • Acessibilidade da valorização pessoal ou profissional;

  • Ritmo personalizado;
Desvantagens do e-learning:
  • Ausência de relação humana formador/formandos;

  • Conteúdos mais generalistas;

  • Contingência tecnológica - largura de banda e terminais;

  • Exige alguns conhecimentos tecnológicos;

  • Reduzida confiança neste tipo de estratégias educativas;

  • Custos elevados dos cursos e do material;

  • Pressupõe a utilização de um computador ligado à corrente;
Em Portugal a oferta de cursos de e-Learning resume-se a 15 entidades creditadas pelo INOFOR e centra-se em três àreas:


  • Serviços (empresas que fornecem consultoria em e-Learning, integração de sistemas e desenvolvimento de soluções);

  • Conteúdos (empresas que produzem e distribuem cursos online, sistemas multimédia, simuladores, testes e questionários);

  • Tecnologia (empresas que desenvolvem e comercializam sistemas de gestão da formação online, sistemas de autor e outras tecnologias de suporte ao e-learning);
O e-learning é uma alternativa pedagógica em expansão, que ainda está a afirmar-se em Portugal, embora já seja utilizado por diversas instituições, por exemplo no ISCTE. Apesar de a adesão a este novo metodo ainda não ser muita devido ao desconhecimento, são cada vez mais aqueles que vêem no ensino à distância uma das grandes tendências do futuro.