
Tuesday, December 11, 2007
Aulas práticas 8 e 1 de Dezembro

Sunday, November 25, 2007
Aula Prática 23 Novembro 2007

Saturday, November 17, 2007
O computador como um aborrecimento

Pois é, tal como há crianças que adoram os computadores e tudo que os envolve há também aquelas que não se interessam por este mundo. Papert diz-nos que o problema talvez resida no erro que existe no ambiente de aprendizagem da casa ou da escola e que estas crianças/pessoas tiveram uma experiência pouco limitada no que respeita ao que se pode fazer com o computador por terem uma visão estreita das suas possibilidades.
O facto de nas salas de aula os computadores não conseguirem dar resposta à quantidade de crianças pode provocar um ambiente de agressividade, pois os alunos mais insistentes conseguem ficar sempre no computador, os menos insistentes desistem e dizem que os computadores não ssão para eles.
Normalmente são as raparigas a deixarem os computadores para os rapazes. É verdade que os rapazes parecem perceber bem mais de computadores do que nós raparigas, mas isto acontece porque eles se interessam pelos computadores e gostam, mas também ha muitas raparigas que gostam de computadores e de tudo o que os envolve, incluindo a parte dos fios e daquelas coisas que na maior parte das vezes nós não gostamos e percebem tanto como os rapazes e também há rapazes que por não se interessarem por computadores não percebem nada. Eu vou percebendo algumas coisas, se bem que na maior parte das vezes tenho que pedir ajuda.
Bom mas voltanto ao livro, é importante não impingir o computador a alguém que se mostra relutante, pois como em qualquer situação de aprendizagem, contradiz a vantagem mais importante que é ter uma relação positiva com o computador.
Thursday, November 8, 2007
Capítulo 4 - Valores
Nesta quarto capitulo Papert fala-nos acerca dos Valores e centra-se em três temas fundamentais:
- No que é importante ensinar;
- No Materialismo;
- Nos perigos da internet.
E afinal o que é realmente importante importante ensinar a uma criança? Como o autor nos diz é necessário que aquilo que a criança aprenda contenha algum significado para ela. Muitos alunos não percebem qual a importância de discplinas como a matemática e a gramática e uma das razões porque isso acontece é porque a maior parte das crianças acham que os professores lhes ensinam aquelas matérias porque são obrigados e não porque encontram uma razão suficientemente válida, nem estão convencidos da sua real importância. Ora tal como o autor nos diz isto faz com que "o sistema educativo fomente um sistema de cinismo entre os alunos".
Quando pensamos em aprendizagem na familia é necessário que a mesma tenha em consideração a preservação de valores de honestidade e de respeito por cada individuo. Se não vejamos, na cultura das crianças a ideia de imitir juizos de valor sobre os outros a partir das suas capacidades mentais está bem vincada e esta forma de pensamento é encorajada na maior parte das vezes pela própria escola. Esta maneira de pensar reside no facto de a escola proporcionar um leque muito reduzido de maneiras para se fazerem as coisas que só vai de encontro a algumas crianças, devido a isto cria-se uma generalização de que algumas pessoas não conseguem pura e simplesmente aprender um determinado assunto e baseiam esta "teoria" apenas no insucesso do aluno.
Papert chama-nos à atenção para um exemplo que passo a citar " A maioria das pessoas que aprendem francês na escola, aprendem-no de uma forma muito deficiente e acabam por falar um francês que deixa muito a desejar (...) poderemos, contudo, afirmar que estas pessoas não têm queda para o francês? Parece-me bem que não o podemos fazer. Sabemos perfeitamente que se vivessem em França, falariam o francês com uma fluência semelhante aos próprios franceses." Portanto não podemos afirmar que estas pessoas não têm capacidade para aprender francês, a defeciência estará relacionada de certo modo com as condições desfavoráveis existentes nas escolas.
Referindo-me agora ao segundo ponto deste capitulo, o materialismo, sabemos que a ideia de um computador para as crianças está intimamente associada a um crescente materialismo na vidas das crianças. As familias devem assegurar que o facto de alguem ter um computador nunca se tornará num sinal de estatuto. Devemos antes considerarmo-nos felizes por termos um e aproveitar isso para facilitar aos outros o privilegio que temos, como por exemplo ensinar a trabalhar com o computador outras crianças que não dispõem de um.
Uma das grandes vantagens da cultura da internet são as suas fortes tendências igualitárias. O aspecto negativo está associado à tendência para valorizar o progresso tecnologico como um critério de sucesso.
Os pais podem evitar que as crianças contactem com pessoas indesejáveis bloqueando a comunicação com sites considerados indesejáveis ou ainda pertimir apenas que a criança comunique com um unico site que funcionará como uma porta de entrada para uma rede mais ampla.
Deixo-vos aqui mais alguns links referentes a este último ponto, que a meu ver é o mais importante deste capítulo.
http://64.233.183.104/search?q=cache:TJcFH8ajvm0J:www.sitiodosmiudos.pt/imprimiveis/imagens/Pais_imp/InternetSeguranca.pdf+perigos+da+internet&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=1&gl=pt
http://www2.cifop.ua.pt/nonio/seguranet/guia_pais.htm
Thursday, November 1, 2007
A Aprendizagem

Neste 3 capítulo do livro "A familia em Rede", Seymour Papert começa por nos chamar à atenção para a aprendizagem que é feita através dos programas educativos e como os pais são influênciados pela escolha dos mesmo.
A maioria dos programas educativos que os pais compram para os seus filhos são programas desumanizados e de carácter mercantil, pois são jogos que reforçam os aspectos mais pobres da educação, ou seja, são abordagens rotineiras das capacidades de escrever, ler e contar, deixando assimescapar a oportunidade de enriquecer e fortalecer os melhores aspectos da educação.
Apesar de muito educadores fazerem "frente" a esta tendência, a indústria informática continua a colocar ênfase nas capacidades mais básicas e rotineiras da educação, alimentando assim as crenças defecientemente fundamentadas dos pais em relação à maneira de aprender das crianças.
Este é um aspecto muito preocupante, pois alimenta perigosos retrocessos nas politicas educativas.
Seymour Papert faz referência a um grande psicólogo, Piaget que popularizou o termo Construtivismo. Este movimento teorico defende que a aprendizagem deve ser autodirigida, onde a criança tem de contruir conhecimento e o papel do professor é apenas o de criar condições para a invenção.
Ora muitos pais ao verem a energia e concentração desencadeadas pelos jogos de video e preocupadas com a aprendizagem dos seus filhos pensam "Se ao menos essa energia pudesse ser mobilizada para algo mais importante..." É então que o autor nos apresenta três formas de se tornar este desejo realidade:
- A abordagen instrucionista onde se produz um jogo de raciociono simples . Se as crianças gostam de jogar e os pais querem que eles aprendem por exemplo a tabuada, então far-se-á um jogo onde as crianças tenham de dar a resposta correcta a pequenos problemas de multiplicação. Infelizmente esta é a abordagem mais seguida pelos fabricantes de programas de computador.
- A abordagem construcionista onde nós é que fazemos o próprio jogo, visto que somos capaze de jogar, também seremos capazes de produzir um jogo e assim aprender com a sua construção.
- A abordagem do aprender sobre a aprendizagem tem a ver com a questão de os jogos só serem bons para a aprendizagem quando podem ser directamente relacionados com o conhecimento de estilo escolar.
http://www.abed.org.br/seminario2003/texto11.doc
Friday, October 26, 2007
e-learning

É um processo personalizado, que permite a flexibilidade em termos de tempo e espaço, pois formador e aluno não se encontram fisicamente no mesmo local, mas ligados através da rede. É através da Internet que são transmitidos os conteúdos educativos e é feito o acompanhamento pelo formador.
Um curso de e-learning está dividido por unidades de conhecimento, que representam graus de evolução. O formando é avaliado em cada módulo pelo seu desempenho, o que lhe permite obter o feedback necessário para corrigir os erros e identificar os progressos efectuados.
Vantagens do e-learning:
- Inovação em processos de formação; Redução e racionalização dos recursos;
- Flexibilidade de ensino e aprendizagem;
- Auto-formação;
- Flexibilidade temporal;
- Formação para activos;
- Interactividade fácil;
- Distribuição rápida dos conteúdos;
- Acessibilidade a conteúdos mais apelativos;
- Acessibilidade da valorização pessoal ou profissional;
- Ritmo personalizado;
- Ausência de relação humana formador/formandos;
- Conteúdos mais generalistas;
- Contingência tecnológica - largura de banda e terminais;
- Exige alguns conhecimentos tecnológicos;
- Reduzida confiança neste tipo de estratégias educativas;
- Custos elevados dos cursos e do material;
- Pressupõe a utilização de um computador ligado à corrente;
- Serviços (empresas que fornecem consultoria em e-Learning, integração de sistemas e desenvolvimento de soluções);
- Conteúdos (empresas que produzem e distribuem cursos online, sistemas multimédia, simuladores, testes e questionários);
- Tecnologia (empresas que desenvolvem e comercializam sistemas de gestão da formação online, sistemas de autor e outras tecnologias de suporte ao e-learning);