Saturday, November 17, 2007

O computador como um aborrecimento

O que mais me chamou à atenção neste capitulo 5 foi mesmo o ponto em que Papert nos fala sobre os miudos que simplesmente não acham piada nenhuma ao computador.
Pois é, tal como há crianças que adoram os computadores e tudo que os envolve há também aquelas que não se interessam por este mundo. Papert diz-nos que o problema talvez resida no erro que existe no ambiente de aprendizagem da casa ou da escola e que estas crianças/pessoas tiveram uma experiência pouco limitada no que respeita ao que se pode fazer com o computador por terem uma visão estreita das suas possibilidades.
O facto de nas salas de aula os computadores não conseguirem dar resposta à quantidade de crianças pode provocar um ambiente de agressividade, pois os alunos mais insistentes conseguem ficar sempre no computador, os menos insistentes desistem e dizem que os computadores não ssão para eles.

Normalmente são as raparigas a deixarem os computadores para os rapazes. É verdade que os rapazes parecem perceber bem mais de computadores do que nós raparigas, mas isto acontece porque eles se interessam pelos computadores e gostam, mas também ha muitas raparigas que gostam de computadores e de tudo o que os envolve, incluindo a parte dos fios e daquelas coisas que na maior parte das vezes nós não gostamos e percebem tanto como os rapazes e também há rapazes que por não se interessarem por computadores não percebem nada. Eu vou percebendo algumas coisas, se bem que na maior parte das vezes tenho que pedir ajuda.
Bom mas voltanto ao livro, é importante não impingir o computador a alguém que se mostra relutante, pois como em qualquer situação de aprendizagem, contradiz a vantagem mais importante que é ter uma relação positiva com o computador.

1 comment:

Joana said...

Mafalda, para enriquecer mais o seu blog, escreva também sobre as aprendizagens nas aulas, com a realização dos projectos em grupo, o que vai experienciando e sentindo...
Bom trabalho!

Joana